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sexta-feira, 27 de julho de 2012

FORTALEZA E A ERA DO CINEMA by ARY BEZERRA LEITE


 


http://openlibrary.org/a/OL373254A/Ary_Bezerra_Leite   
Ary Bezerra Leite. Born in Fortaleza (Ceará), Brazil. Graduated at Escola Brasileira de Administração Pública, Fundação Getúlio Vargas (Rio de Janeiro); course at École Nationale d'Administration (Paris);M.A. at University of South Dakota (USA). Early activities: producer and art director Rádio Iracema de Fortaleza, and others; contributor newspapers "Gazeta de Notícias" and "O Povo". Director Clube de Cinema de Fortaleza and founder of Cine-Club EBAP and Federação de Cine-Clubes do Rio de Janeiro. Titular professor at Escola de Administração do Ceará and Universidadade Estadual do Ceará. Executive director Centro Regional de Administração; dir. Núcleo de Gestão em Ciência e Tecnologia; president Comissão de Reforma Administrativa do Estado do Ceará; director or assessor in many public agencies; consultant for UNDP - United Nations Development Programme and FINNIDA - Finish International Development Agency. Awards: V Cine Ceará - Festival Nacional de Cinema e Vídeo - Special Award (1995); Prêmio Patativa de Arte e Cultura - Fundação de Cultura de Fortraleza (2002); Medalha - Universidade Estadual do Ceará - (2006); Comenda Adhemar Albuquerque - Associação Cearense de Cinema e Vídeo (2008). Former member Conselho de Cultura (Ceará). Member Academia de Ciências Sociais do Ceará. Books: "Fortaleza e a Era do Cinema" (1996), "História da Energia no Ceará" (1997), "Agenda Cultural de Fortaleza" (2003 and 2004), "A Tela Prateada" (2008).
Lugar: Fortaleza, Ceará, Brazil.
Nomes alternativos: Ary Leite

Por autor
 Fortaleza e a era do cinema por Ary Bezerra Leite
Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará

PDF]

Ary Bezerra Leite lança o livro 'A Tela Prateada' - FAELCE

www.faelce.com.br/.../faelcenews-ed20-novembro2011%20-%20Lanca...


                                                               FOTOS EUROPA 360 3D

Roteiros do Cinéfilo



  1. Chefes - 29ª CSM 

    www.29csm.eb.mil.br/index.php/institucional/chefes

    de 17 Abr 08 a 22 Fev 32: - Ten Cel Art PEDRO HENRIQUE CORDEIRO JUNIOR. • 10 Dez 62 a 24 ... 05 Fev 82 a 10 Fev 84: - Cel Inf JOSÉ BEZERRA LEITE.

MUNICIPIO DE AURORA-CE


Os primeiros Prefeitos do Municipio de Aurora-Ce , emancipado em 10 de novembro de l883, foram, em ordem cronológica, MANOEL LEITE DE OLIVEIRA (1885-1899) e ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA (1899-1904). 

PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, fundador núcleo histórico e sócio-econômico de Aurora-Ce e Patriarca dos Leites de Oliveira aurorenses

LEIA MAIS

DNA DE AURORA-CE FOI O PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA   Os primeiros Prefeitos do Municipio de Aurora-Ce , emancipado em 10 de nove...


  1. Família Bezerra: DESCENDÊNCIA 

    bezerrafamilia.blogspot.com/2007/07/descendncia.html

    28/07/2007 - 3) Almir Bezerra Leite (médico) / Suely Nascimento Leite. 3.1) Selma Regina ... 4) José Bezerra Leite (Militar Exército) / Magdala Teixeira Leite.

AVOENGOS


Possivelmente haja sido Alexandre Gusmão quem mais precocemente advertiu para o fato que "não há pastor que não descenda de reis , nem rei que não provenha de pastores" ,na medida que qualquer individuo, terá tido 204.194.304 avós em vigésimo-quinto grau,ié, 204.194.304 ascendentes até 25 gerações, conforme recorda Carlos Xavier Paes Barreto, em "Os Primitivos Colonizadores Nordestinos", ié, 2 pais +4 avós + 8 bisavós +16 trisavós + 32 tataravós + 64 penta-avós +......+ n vigésimo quintos avós.



ARY BEZERRA LEITE, TIO E MEU ALFABETIZADOR


Ary Bezerra Leite, nasceu em Fortaleza, Ceará. Foi redator e diretor artístico nas emissoras Rádio Iracema de Fortaleza e Rádio Uirapuru de Fortaleza, assessor na Rádio Assunção, redator de cinema no jornal "Gazeta de Notícias" e colaborador em "O Povo".

Foi diretor do Cine Clube de Fortaleza, membro fundador do Cine-Clube EBAP (Rio de Janeiro) e da Federação de Cine-Clubes do Rio de Janeiro.

Formado pela Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas; Rio de Janeiro, especialização na École Nationale d'Administration-ENA, Paris, e mestrado na University of South Dakota.

Professor e Coordenador Geral dos Cursos de Pós Graduação em Administração na Universidade Estadual do Ceará. Desenvolveu trabalhos de reforma administrativa e de assessoramento na implantação de sistemas de qualidade em empresas.

Foi diretor do Centro Regional de Treinamento em Administração e do Núcleo de Gestão em Ciência e Tecnologia e presidente da Comissão de Reforma Administrativa do Estado. Exerceu cargos de direção na Secretaria de Educação do Ceará, Instituto de Previdência do Ceará, Companhia Energética do Ceará, Secretaria da Cultura, Secretaria da Administração do Estado do Ceará e foi membro do Conselho de Cultura do Estado.

Exerceu a Coordenação Nacional do Programa de Modernização da Administração Pública do Estado do Ceará, sob patrocínio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento- PNUD.

É consultor Independente na área de Governo e Administração Pública. Historiador, pesquisador na área de cinema e história de Fortaleza.

Foi destacado com Homenagem Especial no V Cine Ceará - Festival Nacional de Cinema e Vídeo, realizado em Fortaleza em maio de 1995. - Recebeu a comenda "Prêmio Patativa de Arte e Cultura", concedido pela Prefeitura Municipal de Fortaleza / Fundação de Cultura, Esporte e Turismo - FUNCET, em novembro de 2002. - Medalha dos 30 Anos da UECE, na modalidade de Mérito Educacional, em fevereiro de 2006.

Autor de "Fortaleza e a Era do Cinema" - Pesquisa Histórica, cujo volume I: 1891-1931, (Fortaleza, Secretaria de Cultura e Desporto do Estado do Ceará, como volume 2 da coleção "Leitura da Cultura", 1996); "História da Energia no Ceará" (Fortaleza, Fundação Demócrito Rocha, 1997); "Agenda Cultural de Fortaleza" (FUNCET) - anos 2003 e 2004, e "A Tela Prateada" - no prelo.

Read more http://www.historiadocinemabrasileiro.com.br/ary-bezerra-leite/
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  1. Adm. Ary Bezerra Leite, o 1º professor de administração do Ceará 

    www.craceara.org.br/.../index.php?...article...ary-bezerra-leite...


    10/09/2013 - FOTO ARY BEZERRA LEITE - EDI 2 387x433. “Fui atraído pelo 1º curso de administração no Brasil. Eu ía fazer direito, e decidi fazer ...
  2. ..................................................................................................
  3. FACULDADE NACIONAL DE MEDICINA (1948)



PDF]

1


memoria.bn.br/pdf2/093718/per093718_1948_07757.pdf
Rio de Janeiro, Sexta-feira, 6 de Fevereiro de 1948. Fundado em 1930 ..... Escola 'io. nin. il« (Jltitlérülu <• tlllfao 1'rli.ilirlo Central. iMáTl.'UTUH ... FÂCULDADE nacional de medicina. RELAÇÃO ..... cente Mora; 71 — Almir Bezerra Leite;. 72. 73.

.....................................................
  1. Galeria dos Ex-Chefes - 7ª Circunscrição de Serviço Militar 

    www.7csm.eb.mil.br/index.php/insti-nota/missao-visao/10.../32-galeria

    Cel Antônio dos Santos Melo. 1972-1975. Ten Cel Herbert de Bastos Curado. 1975-1977. Cel José Bezerra Leite. 1977-1979. Ten Cel Hélio Mauro Gouvea.
"Sábio é aquele que de todos aprende. É forte o que vence a si mesmo. Rico o que se contenta com o que possui. Só aquele que respeita a pessoa humana merece por sua vez respeito." ( Talmud )

VISITEPIANO SOLO


BOQUEIRÃO DO RIO SALGADO

  1. [PDF]

    Genealogia CEVALA - Seu Bino 

    seubino.com.br/seubino/cevala.pdf

    Tome tento: cada nome deste rol representa a história de uma vida, a marca de .....Cel. Pedro Antônio Pereira Maia e o Reverendo Pe. Antônio Teixeira. ...... Hp793: José Bezerra Leite, Major do Exército c.c. Magdala Teixeira Leite. ...... tenente-coronel, comandante do 28º Batalhão de Infantaria da Comarca de Lavras da.
  2. FONTE  http://blogdoinhare.blogspot.com.br/2013/10/raimundo-duarte-bezerra-papai-raimundo.html


  1. [PDF]

    Cândido Acrísio Costa Gente da Gente Dados ... - Seu Bino

    www.seubino.com.br/seubino/gentedagente.pdf

    ... aparece-nos agora. Cândido Acrísio Costa, heroicamente, com seu Gente da .....Cândido Bezerra da Costa: - sobrinho e construtor de ruas inteiras: a rua CeI. ...... Dr.Ary Bezerra Leite - Bacharel em Administração C/C. Thelma Martins ...

REFLEXÃO

Não existe APENAS um só momento, SEMPRE ? A vida não é SEMPRE, esse nomento ? Não importa quanto a sua vida mude. É sempre AGORA.(Eckhart Tolle)

Universia Brasil

literatura é importante em qualquer fase da vida. Um bom livro pode se tornar o seu melhor amigo e ensinar coisas que você não aprenderia no dia-a-dia. Além disso, o hábito de ler ajuda você a desenvolver a sua imaginação, criatividade e o pensamento ...
  1. Vendo e anotando - Página 375

    books.google.com.br/books?id=gfErAAAAYAAJ
    Clodomir Teófilo Girão - 1988 - ‎Visualização de trechos
    João Damasceno Girão, de Morada Nova, Heraclito Rodrigues Leite e seusirmãos FrutuosoEnéasJosé e Antão, de Lavras da Mangabeira, Newtel Maia e muitos outros". UMA VlLA NO ACRE "O Coronel João Damasceno Girão era, 375 ...

FAMILIA LEITE



 Sobrenome de inúmeras famílias espalhadas por diversas partes do território brasileiro: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Amazonas, Alagoas, Sergipe, Santa Catarina, Bahia, etc. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Francisco Leite, que deixou descendência em 1690. Em São Paulo, entre as mais antigas, originária das ilhas portuguesas, encontra-se a de Pascoal Leite Furtado [c.1576 - 1614, SP], nat. da Ilha de Santa Maria (Açores). Passou em serviços da coroa em 1599, às minas de São Paulo, chamadas de São Vicente. Filho de Gonçalo Martins Leite e de Maria da Silva. Deixou numerosa descendência do seu cas., em S. Vicente, com Isabel do Prado, filha de João do Prado, patriarca desta família Prado (v.s.), em São Paulo. No Espírito Santo, cabe regisrar a família de Agostinho Leite, ali nasc. por volta de 1662. Foi cas. no Rio, em 1688, com Sebastiana de Aguiar, nat. da vila de São Paulo (Rheingantz, II, 392). Na Bahia, entre as mais antigas, está a de Sebastião Duarte, nat. de Torres Vedras, barbeiro, que passou à Bahia, c.1647, onde casou com Helena Leite dos Santos, nat. de Braga. Entre seus filhos: Francisca Maria Duarte Leite, cas. 1682, Salvador, na importante casa dos Brito de Castro e Helena Leite de Barros, que foi mãe do Ouvidor do Maranhão, Vicente Leite Ripado. Família de origem cearense estabelecida no Acre, para onde passaram, por volta de 1878, os irmãos Heráclito, Frutuoso, Enéas, José e Antão Rodrigues Leite que, sob o comando de Apumiano Vale, no vapor Apihy, penetraram no rio Acre até o lugar de Santo Antônio (Castelo Branco, Acreania, 184).Sobrenome de inúmeras famílias espalhadas por todo o Brasil: Ceará, Pará, Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Bahia, minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Alagoas e São Paulo, etc. Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçadoà religião Cristã, a partir de 1497. (Wolff, Dic., I, 104). Linha Natural: Em São Paulo, por exemplo, registra-se Miguel Leite da Silva, nat. de Jacareí (SP), «filho natural» de Ana Leite, foi cas. em 1802, Itajubá (MG), com Brizida Maria dos Santos, filha de João Raposo dos Santos (Mons. Lefort - Itajubá). Nobreza Titular - João José Leite, foi agraciado, a 06.09.1866, com o título nobiliárquico de barão de Sanipe. Heráldica: I - um escudo em campo verde, com 3 flores-de-lis, de ouro. Timbre: uma flôr-de-lis do escudo; II - do Porto: um escudo esquartelado: nos primeiro e quarto uqartéis, em campo verde, com 3 flores-de-lis de ouro; no segundo e terceiros quartéis, em campo vermelho, com uma cruz de prata, florenciada e vazia. Timbre: uma cruz do escudo, ladeada por duas flores-de-lis de verde; III - outros: um escudo em campo azul, com uma pomba de prata, erguendo o vôo, com um ramo de oliveira de ouro no bico (Armando de Mattos, Brasonário, II, 227]; IV - um escudo em campo azul, com três flores-de-lis de ouro, em contra-roquete. Timbre: uma pomba de prata. Século XVI: V - Antônio Leite - Brasão de Armas datado de 08.03.1542: um escudo com as armas da família Leite [item II]. Diefrenca: uma merleta de prata.

FONTE
"Dicionário das Famílias Brasileiras", de Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno, Edição do Autor, dois volumes

Fortaleza e a era do cinema 


BREVE  RESENHA HISTÓRICA  DO CEARÁ

Com a decisão do rei de Portugal D. João III em dividir o Brasil em capitanias hereditárias, coube ao português Antônio Cardoso de Barros, em 1535, administrar a Capitania do Siará (como era chamada a região correspondente as capitanias do Rio Grande, Ceará e Maranhão). Entretanto a região não lhe despertou interesse. Só então, em 1603, é que o açoriano Pero Coelho de Sousa liderou a primeira expedição a região, demostrando interesse em colonizar aquelas terras.

Pero Coelho se instalou às margens do rio Pirangi (depois batizado rio Siará), onde construiu o Forte de São Tiago, depois destruído por piratas franceses. A esquadra de Pero Coelho teve que enfrentar ainda a revolta dos índios da região que inconformados com a escravidão, destruíram o forte obrigando os europeus a migrarem para a ribeira do rio Jaguaribe. Lá, a esquadra de Pero Coelho construiu o Forte de São Lourenço. Em 1607, uma seca assolou a região e Pero Coelho abandonou a capitania.
Em 1612 foi enviado ao Siará o português Martim Soares Moreno, considerado o fundador do Ceará, que também se instalou às margens do Rio Siará (atualmente Barra do Ceará), onde recuperou e ampliou o Forte São Thiago e o batizou de Forte de São Sebastião. Deu-se início a colonização da capitania do Siará, dificultada pela oposição das tribos indígenas e invasões de piratas europeus.
No ano de 1637, região foi invadida por holandeses, enviados pelo príncipe Maurício de Nassau, que tomaram o Forte São Sebastião. Anos depois a expedição foi dizimada pelos ataques indígenas. Os holandeses ainda voltaram ao litoral brasileiro em 1649, numa expedição chefiada por Matias Beck e se instalaram nas proximidades do rio Pajéu, no Siará, onde construíram o Forte Schoonenborch.
Em 1654, o Schoonenborch foi tomado por portugueses, chefiados por Álvaro de Azevedo Barreto, e o forte foi renomeado de Forte de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. A sua volta formou-se a segunda vila do Ceará, chamada de vila do Forte ou Fortaleza. A primeira vila reconhecida foi a de Aquiraz. Em 1726, a vila de Fortaleza passou a ser oficialmente a capital do Ceará após disputas com Aquiraz.

Ocupação

Duas frentes de ocupação atuaram no Siará, a primeira, chamada de sertão-de-fora foi controlada por pernambucanos que vinham do litoral, e a segunda, do sertão-de-dentro, controlada por baianos. Ao longo do tempo o Siará foi sendo ocupado o que impulsionou o surgimento de várias cidades. A pecuária serviu de motor para o povoamento e crescimento da região, transformado o Siará na “Civilização do Couro”.

Entre os séculos XVIII e XIX, o comércio do charque alavancou o crescimento econômico da região. Durante esse período, surgiram as cidades de Aracati, principal região comerciária do charque, Sobral, Icó, Acaraú, Camocim e Granja. Outras cidades como Caucaia, Crato, Pacajus, Messejana e Parangaba (as duas últimas bairros de Fortaleza) surgiram a partir da colonização indígena por parte dos jesuítas.

A partir de 1680, o Siará passou à condição de capitania subalterna de Pernambuco, desligada do Estado do Maranhão. A região só se tornou administrativamente independente em 1799, quando foi desmembrada de Pernambuco e o cultivo do algodão despontou como uma importante atividade econômica. Às vésperas da Independência do Brasil, em 28 de fevereiro de 1821, o Siará tornou-se uma província e assim permaneceu durante todo o período do Império. Com a Proclamação da República Brasileira, no ano de 1889, a província tornou-se o atual estado do Ceará.

Momentos históricos

Em 1817, os cearenses, liderados pela família Alencar, apoiaram a Revolução Pernambucana. O movimento, que se restringiu ao município do Cariri, especialmente na cidade do Crato, foi rapidamente sufocado.

Em 1824, após a independência, foi a vez dos cearenses das cidades do Crato, Icó e Quixeramobim demonstrarem sua insatisfação com o governo imperial. Assim eles se aderiram aos revoltosos pernambucanos na Confederação do Equador. 

No século XIX, vários fatos marcaram a história do Ceará, como o fim da escravidão no Estado, em 25 de março de 1884, antes da Lei Áurea, assinada em 1888. O Ceará foi portanto o primeiro estado brasileiro a abolir a escravidão. Um cearense se destacou nessa época: o jangadeiro Francisco José do Nascimento que se recusou a transportar escravos em sua jangada. José do Nascimento ficou conhecido como Dragão do Mar (atualmente nome de um centro cultural em Fortaleza).

Após o movimento armado de 16 de fevereiro de 1892 que depôs o Governador do Ceará JOSÉ CLARINDO DE QUEIRÓZ, o Vice-Governador Major BENJAMIN LIBERATO BARROSO, em 18 de fevereiro de 1892, dissolveu o Congresso Constituinte Cearense e convocou um novo Congresso com poderes ilimitados e constituintes para reorganizar o Estado do Ceará sobre as bases da Constituição promulgada a 16 de junho de 1891.

Foram as novas eleições realizadas em 10 de abril de 1892,sendo instalado o SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO ESTADO DO CEARÁ em 10 de maio de 1892, havendo seus trabalhos se estendidos até 12 de junho de 1892, data de promulgação da SEGUNDA CONSTITUIÇÃO POLITICA DO ESTADO DO CEARÁ,que trouxe a consolidação do sistema unicameralista do Poder Legislativo, através da criação da Assembléia Legislativa e a extinção do Senado Estadual.

Foram eleitos para esse SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO ESTADO DO CEARÁ os seguintes Senadores e Deputados,a saber:

SENADORES 

Dr. Antonio Pinto Nogueira Acioli, Major Antonio Joaquim Guedes de Miranda, Dr, Pedro Augusto Borges, Tenente-Coronel João Paulino de Barros Leal, Dr. Helvécio da Silva Monte, Dr. Gonçalo de Almeida Souto, Major João Brígido dos Santos, Dr. Manuel Ambrósio da Silveira Torres Portugal, Farmaceutico Carlos Felipe Rabelo de Miranda, Coronel Salustiano Moreira da Costa Marinho, Major João Severiano daa Silveira e José Marrocos Pires de Sá.


DEPUTADOS :

Capitão Alfredo José Barbosa, Major Dr. Manuel Nogueira Borges, Dr. Francisco Batista Vieira, Tenente João Arnoso,Tenente da Armada José Tomaz Lobato de Castro, Dr. Ildefonso Correia Lima, Dr. João Marinho de Andrade, Capitão Francisco Benévolo,Jovino Guedes Alcoforado,Dr. Tomaz Pompeu Pinto Acioli, Professor Agapito Jorge dos Santos,Coronel Urcesino Xavier de Castro Magalhães, Lourenço Alves Feitosa e Castro, José Pinto Coelho de Albuquerque, Capitão João Martins Alves Ferreira, Francisco Gomes de Oliveira Braga,Antonio Pereira da Cunha Callou, Comendador José Nogueira do Amorim Garcia, Coronel Tibúrcio Gonçalves de Paula, Francisco Alves Barreira, Dr. Cunegundes Vieira Dias e Antonio Gurgel do Amaral Valente.

Entre 1896 e 1912, o comendador Antônio Pinto Nogueira Accioly governou o Estado de forma autoritária e monolítica. Seu mandato ficou conhecido como a “Política Aciolina” que deu início ao surgimento de diversos movimentos messiânicos, alguns deles liderados por Antônio Conselheiro, Padre Ibiapina, Padre Cícero e o beato Zé Lourenço. Os movimentos foram uma forma que a população encontrou de fugir da miséria a qual se encontrava a região. Foi também nessa época que surgiu o movimento do cangaço, liderado por Lampião.

Nos anos 30, cerca de 3 mil pessoas se reuniram, sob a liderança do beato Zé Lourenço, na região no sítio Baixa Danta, em Juazeiro do Norte. O sítio prosperou e desagradou a elite cearense. Em setembro de 1936, a comunidade foi dispersa e o sítio incendiado e bombardeado. O beato e seus seguidores rumaram para uma nova comunidade. Alguns moradores resolveram se vingar e preparam uma emboscada, que culminou num verdadeiro massacre. O episódio ficou conhecido como “Caldeirão”.

Nos anos 40, com a Segunda Guerra Mundial, foi montado uma base norte-americana no Ceará mudando os costumes da população, que passou a realizar diversos manifestos contra o nazismo. Também na mesma década, o governo, afim de estimular a migração dos sertanejos para a Amazônia realizou uma intensa propaganda. Esse contingente formou o “Exército da Borracha”, que trabalharam na exploração do látex das seringüeiras. Milhares de cearenses migraram para o Norte e acabaram morrendo no combate entre Estados Unidos e Aliados com os exércitos do Eixo, sem os seringais da Ásia para abastecê-los.
Fontes:http://www.ceara.gov.br/portal_govce/ceara/historia-do-ceara* pt.wikipedia.org* www.ceara.com.br* br.geocities.com* www.secult.ce.gov.br



GONÇALO LEITE nasceu em Bragança, em 1546. Faleceu em Lisboa, em 19.4.1603. Foi o primeiro Professor de Filosofia no Brasil. Estudou no Colégio de Bragança. Entrou na Companhia de Jesus, em Coimbra, em 26.12.1565. Foi mestre em artes. Fez a profissão solene de três votos na Casa de S. Roque, em Lisboa, no dia 18.1.1572. Dez dias depois embarcou para o Brasil. Ficou no Colégio da Baía. Foi prefeito de estudos e professor de Filosofia no 1.° curso que houve da Faculdade de Filosofia no Brasil. Concluído o Magistério de Artes foi Superior de Porto Seguro e de Ilhéus. Defendeu com entuasiasmo a liberdade dos Índios o que lhe acarretou grandes dificuldades de permanência no Brasil. Em 1586 voltou para Portugal e ocupou se nos ministérios da pregação e da confissão. Trouxe com ele uma doença da qual viria a falecer. Escreveu: A Carta ao P. Geral contra os homicidas e roubadores da liberdade dos índios do Brasil, Lisboa, 20 de Julho de 1586.



In i volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses,
coordenado por Barroso da Fonte, 656 páginas, Capa dura.
Editora Cidade Berço, Apartado 108 4801-910 Guimarã

ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, patriarca da familia LEITE DE OLIVEIRA no Estado do Ceará


Segundo afirma textualmente Joarivar Macedo no livro "Decadência Clerical de Outrora e o Caso de Lavras da Mangabeira", "O padre ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, que residia no Crato(no sec XVIII), encaminhou um filho ao sacerdócio. Trata-se do Padre Antonio Leite de Oliveira, velho senhor do sitio Venda, atual Aurora-Ce, e ancestral (patriarca) de familias aurorenses. O citado padre Alexandre, além de genitor do mencionado levita, foi avô de outro, o padre João Marrocos Teles, antigo professor na cidade do Crato, e que, à semelhança do avô também mandou um filho para o seminário, o qual não chegou a ordenar-se, mas se destacou nas lides do magistério, da imprensa, e na campanha em prol da abolição da escravatura. Trata-se, no caso , de José Joaquim Teles Marrocos".
Por seu turno, Nertan Macedo, no seu livro "Floro Bartolomeu" , pág. 29, esclarece que Padre Alexandre Leite de Oliveira, egresso da Ordem dos Jesuitas, portugues,natural de Lisboa, paróquia de São Raimundo, nasceu em 1745 e faleceu em 1827, conforme se verfica a página 141 do livro "Povoamento do Cariri", de Antonio Gomes de Araújo, edição de 1973. Dele descende em linha direta meu avô AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, nascido em Lavras da Mangabeira-Ce em 1880 e falecido em Fortaleza-Ce, em 1977.


Após a transcrição retro, cabe esclarecer que no site GENEALOGIA CEARENSE(http://www.genealogiacearense.com/), no link OS PRIMEIROS COLONIZADORES DO CEARÁ(1700-1800),que tem como introdução um trecho do livro "A Colonização Portuguesa no Ceará" - 2007, de Vinícius Barros Leal , membro do Instituto Histórico do Ceará, consta o nome de ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, como o primeiro individuo com esse sobrenome a chegar ao Estado do Ceará e a ter descendencia, portanto, o verdadeiro Patriarca da Familia Leite de Oliveira nas terras cearenses,a saber:

OLIVEIRA, Alexandre Leite
N. Freguesia de São Raimundo, Lisboa
C. Cariri
Fix. Cariri
Ent. Gonçalves Diniz


acervo Antonio Augusto Leite de Castro





PENTA-AVÔ MATERNO ( I) E A CRIAÇÃO DO MUNICIPIO DE AURORA-CE

A povoação que deu origem à cidade e ao municipio de Aurora-Ce , e que primitivamente se chamou Venda, nasceu na antiga FAZENDA LOGRADOURO, propriedade do Padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Depois de sua morte ela passou para seus herdeiros,conforme esclarece, Joryvar Macedo, no seu livro "São Vicente das Lavras, Fortaleza, Secretaria de Cultura e Desportos, 1984)".

Os primeiros Prefeitos do Municipio de Aurora-Ce , emancipado em 10 de novembro de l883, foram, em ordem cronológica, MANOEL LEITE DE OLIVEIRA (1885-1899) e ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA (1899-1904).

PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, fundador núcleo histórico e sócio-econômico de Aurora-Ce e Patriarca dos Leites de Oliveira aurorenses
# [PDF]
NOTÍCIA HISTÓRICA DE AURORA
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Alexandre Leite de Oliveira, português de Lisboa, imigrado no Crato, no Sé- .... Público do Estado do Ceará- acervo de Lavras da Mangabeira). ...
www.institutodoceara.org.br/.../1983-NoticiaHistoricadeAurora.pdf - Similares -

DOAÇÃO SITIO VENDA NUCLEO AURORA-CE

PAPEL DE DOAÇÃO QUE FAZ O PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA DO SITIO VENDA AOS SEUS AFILHADOS CUJO PAPEL VAI NESTA NOTA:


SAIBAM quantos este público instrumento virem com o teor de um papel de doação que sendo o Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e doze,aos quatorze dias do mês de dezembro do dito ano, nesta Real Vila do Crato Comarca do Siará Grande em meu Cartório, por parte do doador me foi requerido lançasse este papel de doação em Notas para obviar qualquer inconveniente que poderão padecer pelo tempo futuro e por reconhecer verdadeiro e estar a mim distribuido pelo Distribuidor deste Juizo Joaquim José de Melo, o tomei e aqui o lancei e o que se segue. Digo eu o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, Clérigo Secular do hábito de São Pedro, que entre os meus bens que possuo com posse massa mansa e pacifica há bem assim um sitio de terras nominado VENDA que há ter pouco mais ou menos meia légua, que comprei e tenho por preço de cem mil réis cujos vendedores foram Antonio Lopes de Andrade e sua mulher Arcâangela Naria a quem logo paguei a dita quantia e presenciaram esta venda e compra Domingos Dias Cardoso e José Joaquim, comprado com dinheiro adquirido pelas Ordens de Missas e estado clerical sem que entrasse na compra dele coisa alguma do casal de meus pais nem irmãos, cujo sitio extrema pela parte sul no riachinho da Venda e descendo pelo rio Salgado abaixo até o curral queimado com terras de Miguel Alvares, da parte norte e do nascente com o mesmo rio Salgado e do poente com terras do Canabrava, o qual sitio assim extremado e como constará ele sua escritura a mim passada e por ser verdadeira e legitimamente meu e não haver sobre êle embaargo,nem dívida e nem outra alguma coisa que de embargo servir possa, faço doação deste mesmo sitio aos meus afilhados Antonio Lima Mendonça, Venceslau Patricio, Ana Rakel(ou Rabel), Antonia, Maria Luiza, filhos de Dina Josefa Leonor da Encarnação, para terem cada um igual posse e dominio como seu que é e fica sendo de hoje para todo sempre,pois que esta doação faço da minha livre vontade sem dolo,coloio ou coação alguma, que é minha vontade que ditos meus afilhados, fiquem de hoje em diante possuindo dita terra como sua que é a fica sendo para o que demito de mim todo dominio e posse que nela tenha e transfiro nas pessoas dos doados e só quero dos senhores que esta doaação valha como se fosse Escritura Pública Testamento (ilegivel) ou última vontade e se faltar alguma ou algumas clausulas aqui as hei por expressas e declaradas para inteira validade desta doação, que sendo necessária a tomo na terça dos meus bens, pois quero que os doados tenham este título justo e válidos com que possam provar em todo o tempo o dominio deste sitio doado e ter por ele a posse que desejo os hei por ele investidos e gozando dela. Rogo as Justiças de Sua Alteza Real aprovem esta doação e façam ter todo o vigor, que esta é minha intenção. Escritura por mim feita no Sitio da Venda aos doze de novembro de mil oitocentos e onze e de minha letra assinada, presentes partes testemunhas Manuel Antonio de Freitas, Miguel Alvares e Felisberto Pereira de Sousa, o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Miguel Álvares dos Anjos. Como testemunha Felisberto Pereira de Sousa. Reconheço e dou fé ser a letra do papel de doação e de assinatura supra do próprio punho do padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA por já o ter visto escrever. Real. Va. do Crato, quatorze de dezembro de mil oitocentos e doze,escrevi e assinei de meus sinais seguintes. Em fé e testemunho da verdade. O Tabelião Público MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA, estavam os meus sinais públicos e (ilegivel) pelo do selo. Castro, Sobreira. E nada mais se continha em dito papel papel de doação que eu sobredito Tabelião que bem e fielmente trasladei do próprio no qual me reporto e fica na verdade sem cousa que dúvida faça que dou fé. Conferido e consertado comigo próprio escrito e assinado nesta dita Real Vila do Crato em dia e Em.nt.retro, esrevi e assinei. Em fé e testamento da Verdade. Com prop. Tblm.po
MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA"

(Livro 11 de Notas, 1812-1813, fls. 114, v. a 116 - Cartório de Maria
Albertina Feitosa Calíope, Crato -Ceará )

FONTE: MACEDO, Joarivar , "Notícias Histórica de Aurora" , Revista do Instituto do
Ceará, Fortaleza, 97:93-111, 1983


O Dr. ALMIR PINTO foi o único na história do Parlamento cearense a ocupar, no século XX, a Presidência da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará por três períodos distintos, a saber: 1959, 1965 e 1973-1974.


Filho de Melquíades Pinto Nogueira e Isabel Santos Pinto. Nasceu a 15.02.1913, em Lavras da Mangabeira-CE, e faleceu a 19.11.1991, em Fortaleza-CE,foi casado com Senhorinha Aracy Bezerra Pinto, deixando uma importante descendencia.



CADEIRA Nº 25  ACADEMIA LAVRENSE DE LETRAS

Stênio Linhares (Academico)

Neto, pelo lado paterno, de Firmino Gonçalves Linhares e de Josefa de Castro Filgueiras, e, pelo lado materno de Amélia Augusto Leite e do Coronel José Leite de Oliveira, nasceu Stênio Leite Linhares na cidade de Lavras da Mangabeira, aos 31 de janeiro de 1930, como rebento da união de Maria Leite Linhares com o farmacêutico Raimundo Gonçalves Linhares. No Grupo Escolar Dr. José Martins Rodrigues, da sua terra natal, realizou o curso primário, indo posteriormente estudar no Ginásio Diocesano do Crato e no Ginásio Salesiano Padre Rolim, de Cajazeiras, na Paraíba, de onde se transferiu para o Colégio São José, de Fortaleza, onde concluiu os seus estudos secundários. Na Faculdade de Direito, da Universidade Federal do Ceará, bacharelou-se em Direito em 1956, sendo de registrar que durante o período acadêmico desenvolveu intensa atividade estudantil, tendo inclusive exercido as funções de Diretor da Polícia Estudantal, Presidente do Clube do Estudante e Presidente do Centro Estudantal Cearense, do qual foi igualmente secretário. Graduado, o Dr. Stênio Leite Linhares militou na advocacia nas comarcas de Guaraciaba do Norte, Ipu, Nova Russas e Ipueiras, sendo nesta última cidade professor e Diretor do Colégio Estadual Otacílio Mota, tudo isto no período de 1957 a 1960. Posteriormente, mediante concurso, ingressou no cargo de Promotor de Justiça, prestando, a partir de então, assinalados serviços ao Ministério Público do Estado do Ceará, exercendo a promotoria pública nas comarcas de Caucaia e Ipueiras, bem como na Comarca de Fortaleza, onde foi Promotor de Justiça Efetivo e Auxiliar, além de Curador de Casamento e Separação Judicial. Promovido ao cargo de Procurador da Justiça, veio a exercer as elevadas funções de 2º e, posteriormente, de 1º Subprocurador Geral da Justiça, bem como as de Procurador Geral da Justiça, Membro do Colégio de Procuradores e Secretário do Conselho Superior do Ministério Público. O Dr. Stênio Leite Linhares foi ainda Procurador junto ao Tribunal de Contas do Estado do Ceará, Diretor do Departamento de Polícia Civil e Delegado de Ordem Política e Social do mesmo Estado, isto além de Chefe de Gabinete da Secretaria de Segurança Pública e Secretário de Polícia e Segurança Pública do Ceará. Ademais, exerce as funções de Professor da Universidade Estadual do Ceará, bem como as de Professor da Academia de Polícia Civil, onde leciona Direito Constitucional e Administrativo e da qual já foi vice-Diretor. Pertence à Ordem do Advogados do Brasil, Secção do Ceará, bem como à Associação Cearense dos Diplomados da Escola Superior de Guerra e à Associação Cearense do Ministro Público, isto além de diversas outras comissões que exerceu no desempenho do serviço público, entre as quais a de integrante de diversas bancas examinadoras de concursos para os cargos de Promotor de Justiça, Advogado no Ofício e Delegado de Polícia Civil.
Fonte: MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres. p. 181.  (  http://academialavrensedeletras.blogspot.com/2010/12/cadeira-n-25.html )


FAMILIA BEZERRA, UM DOS MEUS COSTADOS MATERNO





Sobrenome, primitivamente alcunha. De bezerra(Antenor Nascentes, II, 45).Já existia no tempo do rei D. Sancho II. Alguns acreditamque viesse da provincia de Lugo, na Galiza, onde tinham solar antes da conquista daEstremadura e de Andaluzia(1231 e 1249)(Carrafa, XV, 88).Felgueiras Gayo, apresenta, de forma pouco confusa, algumas origens para esta familia, entre elas, a dos ir -mãos Antonio Martins Bezerra e Fernão Gonçalves Bezerra, que denominamos detronco A e B. Antonio Martins Bezerra(c. 1499, Foz de Lima, Viana, Portugal), chefedo tronco A, também denominado de "Bezerra Felpa", passou a Pernambuco,em companhia de sua esposa, Maria Martins Bezerra, acompanhando o primeiro Donatário daquela Capitania. Entre os descendentes do casal: I - o filho, Domingos Bezerra FelpaBarbuda, patriarca da familia Bezerra Monteiro(v.s.), de Pernambuco; II - o filho, Gui -lherme Bezerra Felpa Barbuda, patriarca da familia Barbalho Bezerra (v.s.),de Pernambuco; III - o neto , Paulo Bezerra, natural de Viana, que passou para o Brasil,antes de1613, estabelecendo-se em Pernambuco; IV - o bisneto, João Pessoa Bezerra,q. teveforo de Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, por Alvará de 02.01.1672,Juiz Ordinário deOlinda-PE, 1664 e 1671, Provedor da Santa Casa de Misericórdia(1664,1670,1679 e1684). Fernão Gonçalves Bezerra, Chefe do Tronco B, foi Almoxarife entre Douro eMinho, em 1537, e deixou geração que passou ao Brasil.Entre os seus descedentesI - o filho, Heitor Nunes Bezerra, que foi Administrador das Capelas do S. Crucifixo edo Senhor dos Mareantes, na matriz de Viana; II - o neto, Pedro Nunes Bezerra(24.081600), que adquiriu, por compra, o Prazo de Perre, quinta e Torre de S.Gil de Perre ,onde institituiu um Morgado, unindo-lhe a Capela do S.Crucifixo e do Senhor Marean -tes, na Matriz de Viana, por escritura de 11.1594.Foi confirmado, este vínculo, por Provisão Régia de 20.07.1595.Comendador da Ordem de Cristo.Fidalgo da Casa Real.Comendador sw Santa Maria da Torre Bispado de Vizeu; III- a bisneta Brites Bezerra quetornou-se matriarca da familia Bezerra Jácome(v.s.), da qual foi representante em Pernambuco, do seu casamento com João Jácome, natural de Braga,filho de Vasco Jácome, Senhor da Casa do Avellar, e de Melícia Gomes de Abreu(Gayo,Bezerras,Tomo VII, 28). Linha Ilegitima: I - o neto do tronco A, Fernão Bezerra Felpa Barbuda,que ainda vivia em 1645. Não deixou geração do seu casamento, a 06.02.1606,na Ermida doEngenho S.Pantaleão, com Maria Gonçalves Raposo(16.11.1621,PE).Deixou filhos q.foram legitimados.Entre os seus descendentes : I - o neto, Domingos de Brito Bezer -ra, natural de Pernambuco, que teve mercê do Hábito de S. Tiago, a 23.02.1647,pelosserviços prestados na guerra contra os gentios. no Rio Grande de Norte, e na guerra contra os holandeses, em Olinda, Recife e Salvador. Teve a patente de Capitão, pas -sada na Bahia, a 10.10.1639 (Dicionário das Familias Brasileiras, Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno


  1. Família Bezerra: DESCENDÊNCIA

    bezerrafamilia.blogspot.com/2007/07/descendncia.html

    28/07/2007 - 4.3) Patrícia Teixeira Leite. 5) Francisca Leite de Castro (Francinete) / Cléodon Urcesino Holanda Castro.

CEL. JOÃO CANDIDO DA COSTA E A CIDADE DE CEDRO-CE



IGREJA MATRIZ CEDRO - CE



Em 1908 Cedro já era domínio de JOÃO CÂNDIDO DA COSTA,irmão de TERESA CÃNDIDO DA COSTA, minha bisavó materna.

Dividia-se então em duas partes, pela estrada de Várzea Alegre a Icó. Uma delas era da Jurisdição de Lavras da Mangabeira, e a outra da de Várzea Alegre.

A história conta que no ano de 1908 o Cel. João Cândido da Costa comprou a fazenda Cedro encravada no território de Várzea Alegre e no de Lavras da Mangabeira, onde passou a residir com familiares. Certamente não passava pelo seu pensamento que aquela pequena área de terra daria, anos depois, origem a uma cidade.

Um marco revolucionário para o município foi a construção da Estrada de Ferro de Baturité, no início do século XX, com a prossecussão dos trabalhos da ferrovia que liga Fortaleza à cidade do Crato, acelerados em virtude da assistência governamental prestada aos flagelados da seca de 1915, que assolou o Ceará, intensificou-se a construção do trecho entre as cidades de Iguatu e Lavras da Mangabeira. Para essa ligação, a via férrea teve que passar pela Fazenda Cedro, uma vez que a água do subsolo, ali, era abundante para o abastecimento das locomotivas movidas a vapor. Construída a estação, deu-se a sua inauguração a 15 de novembro de 1916. A construção da Via Férrea levou muitos trabalhadores a fixar moradia nas áreas próximas à fazenda. Com a marcha progressiva em que vinha, Cedro, no dia 9 de julho de 1920, pela Lei 1.725, foi elevado à categoria de vila. No mesmo ano e pela mesma Lei foi fundado o seu Município, ficando o mesmo agregado à comarca de Lavras da Mangabeira até 1922 quando foi nomeado o seu primeiro juiz, o Dr. Juvêncio Joaquim de Santana. A inauguração se deu a 21 de outubro e a 19 de agosto de 1925, a vila passou à categoria de cidade, de acordo com projeto apresentado a Assembléia Estadual pelo então deputado Luiz Felipe de Oliveira. Sua formação eclesiástica ocorreu a 7 de setembro de 1921, quando a freguesia foi criada sob a invocação de São João Batista. Além da matriz na sede, haviam 10 capelas distritais. A ferrovia continuou sendo referência para o novo município, que pouco tempo depois viu sua economia em ascensão devido à produção de algodão, isso na metade do século XX. Com terras férteis e com larga capacidade de produção de algodão, o município se destacou na região e teve implantadas em seu território cinco usinas: “Unisa Cedro”, fábrica de resíduos, óleos vegetais, sabão e de beneficiamento de algodão, de propriedade de Cortez, O “Grady & Cia”; “Usina Josué” fábrica de beneficiamento de algodão, de Josué Alves Diniz; “Unisa Montenegro”, fábrica de beneficiamento de algodão e arroz, de Montenegro & Cia; “Exportadora Cearense Ltda” fábrica de beneficiamento de algodão e arroz, de F. Moreira de Azevedo e a “Usina Tabajara” que anos depois transformou-se na Cocedro - Cooperativa Agrícola e Industrial de Cedro. Com o natural desenvolvimento da cidade, a educação foi marcada pela construção de um prédio para abrigar o Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, primeira escola profissionalizante da região. O Senai foi responsável pela preparação de muitos jovens cedrenses para o mercado de trabalho.
FONTE (http://wikimapia.org/7636480/pt/Cedro-Cear%C3%A1-Brasil)
Localização de Cedro no Brasil
06° 36' 25" S 39° 03' 43" O
Unidade federativa Ceará
MesorregiãoCentro-Sul Cearense IBGE/2008 1
MicrorregiãoIguatu IBGE/2008 1
Municípios limítrofesNorteIguatu e IcóLesteIcó eLavras da MangabeiraSulLavras da Mangabeira e Várzea AlegreOeste:Várzea Alegre e Cariús
Distância até a capital400 km
Características geográficas
Área725,786 km² 2
População24 958 hab. IBGE/20133
Densidade34,39 hab./km²
Altitude250 m
Climasemi-árido
Fuso horárioUTC−3

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    Cândido Acrísio Costa Gente da Gente Dados ... - Seu Bino

    www.seubino.com.br/seubino/gentedagente.pdf

    passado, ignoramos a história da terra, do. nosso povo, das nossas famílias. ....amanhecer deste século, quando João Cândido da Costa, proprietário da ...

  • RECORDANDO

    FAMILIA COSTA


    Sobrenome de origem geográfica (Antenor Nascentes, II,81). Foi tomado da quinta da Costa, comarca de Guimarães, Portugal, com torre e casa forte, de que foi senhor Gonçalo da Costa, no tempo de D. Afonso I, o 1.º rei de Portugal, em 1129. Esta propriedade ficou em mãos dos seus descendentes até o ano de 1400. É uma família muito extensa, que se divide em muitos ramos com casas muito ilustres (Sanches Baena, II,54). Há, também, inúmeras famílias com este sobrenome, de origem uruguaia, espanhola e italiana. Algumas, originárias de Gênova. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Costas existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Costa. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Costa se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a família de Baltazar da Costa, [c.1565- ?], que deixou larga e importante descendência, antes de 1595, com Andreza de Souza [c.1575 - 1655, Rio, RJ], filha do cap. João de Souza Pereira Botafogo, patriarca desta família Botafogo (v.s.), de São Paulo e Rio de Janeiro (Rheingantz, I, 415). Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Jerônimo da Costa - detalhes adiante, na linha indígena; II - o neto, padre vigário Gaspar da Costa [c.1617, Rio, RJ - 04.12.1673, idem]; III - o neto, Francisco da Costa [bat. 06.05.1641, Rio, RJ -], padre da Companhia de Jesus; IV - o neto, Francisco da Costa II, clérigo do hábito de São Pedro; V - o neto, frei Paulo da Costa [bat. 18.01.1632, Rio, RJ - Lisboa], carmelita; VI - o bisneto, licenciado Francisco da Costa Barros [bat. 15.09.1656, Rio, RJ -]. Rheingantz registra mais 282 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em Pernambuco, entre outras, registra-se a família do Coronel de Milícias Bento José da Costa [1758, Portugal - 1834, Recife, PE], filho de Antônio José da Costa e de Maria. Deixou numerosa descendência do seu cas., c.1794, com Ana Maria Teodora [1772, Recife, PE - 1844, Recife, PE], filha de Domingos Afonso Ferreira. Foram pais, entre outros, de Manuel José da Costa [1809-1883], barão das Mercês - detalhes adiante. Em São Paulo, entre as mais antigas, encontra-se a família de Fructuoso da Costa, que veio degredado do reino para a capitania do Espírito Santo. Em 1573, entrou em S. Paulo no exercício do cargo de escrivão da câmara. Deixou geração de seu cas., por volta de1575, com Beatriz Camacho (AM, Piratininga, 43). Ainda, sobre outros Costas, em São Paulo, ver: Américo Moura, Piratininga, 44; e Silva Leme, I, 9, 15, 49; VII, 429; IX, 57. No Rio Grande do Sul, entre outras, encontra-se a família de Manuel Antônio da Costa, que deixou numerosa descendência de seu cas., c.1805, com Laureana Barcelos de Lima. Deste casal, descendem: Martins Costa, Machado Costa, Borba Costa, Costa Germano, Costa Hoffmann, Netto Costa e os Tavares Costa. Sobrenome de uma família originnária da Itáliaestabelecida no século XIX, em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), para onde passaram em 1888, Domenico Costa [1822 -], com a esposa e Pietro Costa [1863 -], com a esposa. Importante família, de origem portuguesa, estabelecida no Pará, que teve princípio em Francisco Galdêncio da Costa [c.1800, Portugal -], que deixou ilustre descendência do seu cas. com Ludovina Madalena da Costa. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Comendador Francisco Galdêncio da Costa [25.10.1827, Portugal - d.1889], patriarca da família Brício da Costa (v.s.), do Pará; II - a filha, Matilde Isabel da Costa, que foi casada na importante família La Roque (v.s.), do Pará; III - a filha, Emília Ludmila da Costa, que também foi casada na família La Roque (v.s.), do Pará. Sobrenome de diversas famílias estabelecidas no Pará, oriundas da Praça de Mazagão, em África. Entre outros, registram-se: A - Domingos da Costa, falecido antes da migração das famílias de Mazagão, para o Pará. Deixou geração do seu cas. com Rosa Maria de Souza, que, no estado de viúva, migrou para o Pará, compondo o grupo 340 famílias que embarcaram para o Brasil em 1770, estabelecendo-se na nova colônia de Mazagão. Rosa Maria integrava a família n.º 33, do corpo de Infantaria da 1.ª Companhia, recebendo 144$557 RS. de praça e moradia. Veio em companhia de dois filhos e de um sobrinho, a saber: I - o filho, João da Costa, encabeçando o grupo, com 191$993 de moradia, tença e praça; e II - o sobrinho, João da Costa Ribeiro, com 14$615 de sua praça. No Piauí, entre muitas, registra-se a família de Antônio Florêncido da Costa, nascido por volta de 1818, que deixou larga descendência do seu cas. com Delfina Fortes de Menezes, da antiga família Fortes (v.s.), do Piauí. Ainda no Piauí, há a família de José de Oliveira Costa, que, ao que parece, foi proprietário de um Colégio em Teresina. Deixou importante descendência do seu cas. com Emília Francisca de Moura. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Desembargador Odylo de Moura Costa, nascido no Piauí, por volta de1868. Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife, em 1893. Deputado pelo Maranhão. Candidato ao Governo do Maranhão. Deixou geração de seus dois casamentos: o primeiro, com uma filha do Coronel Falcão, da Fazenda Castelo; e o segundo, com sua prima, Maria Aurora Alves, filha de Maurício Fernandes Alves Sobrinho e de Florinda de Oliveira Costa; II - a filha, Amélia Costa, que deixou geração do seu cas. com Joaquim Antônio de Noronha. Foram pais do ilustre engenheiro Antônio Alves de Noronha [16.09.1904, Teresina, PI -], professor catedrático da Faculdade Nacional de Engenharia, RJ [1943], da Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica e da Escola Técnica do Exército. Docente Livre da Escola Nacional de Arquitetura, RJ; III - o neto, o escritor Odilo de Moura Costa Filho, nascido no Piauí. Membro da Academia Brasileira de Letras; IV - o neto, o jornalista Álvaro Alves da Costa, que deixou geração do seu cas. com Rafaela Cecília Barata, filha do jornalista e advogado Hamilton Antônio Lopes Freire Barata, e terceira neta do Coronel Francisco José Rodrigues Barata Freire, patriarca desta tradicional família Barata (v.s.), do Pará. Linha Indígena: Sobrenome também adotado por famílias de origem indígena. No Rio de Janeiro, entre outras, cabe assinalar a de André da Costa, nasc. c.1592, filho de Aleixo da Costa e de Jerônima da Costa, «índia da terra». Deixou geração, em 1622, com Maria Páscoa, pela qual corre o sobrenome; e a de Agostinho da Costa, que deixou geração, em 1631, com Paula, «índia do gentio da terra», da casa de Francisco Fernandes de Aguiar (Rheingantz, I,412). O citado Jerônimo da Costa [c.1597, Rio, RJ - 13.05.1647, idem], do ramo carioca, foi casado com Maria Pedrosa, irmã de Domingos Pedrosa de quem não teve filhos. Porém com uma índia, serva de Amador Ribeiro, teve um filho ilegítimo por nome Miguel. Linha Africana: Sobrenome também usado por famílias de origem africana. No Rio de Janeiro, entre outras, registra-se a de Pedro da Costa, «crioulo» [escravo de Domingues Aires de Aguirre], que deixou geração, por volta de1649, com Maria, «preta forra» [ex-escrava do licenciado Antônio Guerreiros] (Rheingantz, III, 174); e a de Teresa da Costa de Jesus «forra», nasc. Rio, filha de Maria da Costa, cas. em 1689, RJ, com dispensa de diferença de condição, por ser ela forra, e seu marido, o «pardo» Bartolomeu Langosta, ainda escravo da Santa Casa de Misericórdia (Rheingantz, II,381). Rheingantz registra mais 7 famílias de origens africana, com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 10.12.1673, a condenação de cinco (5) anos de degredo para o Brasil, de Filipa da Costa, «cristã-nova», natural de Lisboa, onde morava. Esposa de Fernão de Lemos, contratador, falecido antes da condenação de sua mulher. Cristãos Novos: Na Bahia e no Rio de Janeiro, houve perseguição à numerosa família Paredes da Costa (v.s.), que procedia de Antônio Paredes, cas., por volta de 1552, com Violante da Costa, de origem judaica. Para São Paulo, ver a família Costa Mesquita. Sobrenome de algumas famílias de origem judaica estabelecidas, no Brasil, durante o período holandês. Entre outros, registram-se: I - Abraham de Costa, comprador de gêneros no Recife em 1642; II - Abraham Joseph Costa, documentado em 1646; III - Catarina Costa, em 1646; IV - Dauid da Costa, em 1642, 1646 e 1648. Signatário dos estatutos da Congregação Tsur Israel, no Recife]; V - Diogo Gomes da Costa, em 1639; VI - Gaspar Fernandes Costa, em 1637; VII - Issac da Costa, em 1636, 1639 e de 1641 a 1646; VIII - João da Costa, em 1646; IX - José da Costa, em 1646 e 1650; X - Joseph da Costa, em 1644, 1645, 1647, 1648, 1651 e 1652 [Signatário dos estatutos da Congregação Tsur Israel, no Recife]; e XI - Sara da Costa, em 1649 (Wolff, Brasil Holandês, 33). Ainda em Pernambuco, entre outras, registra-se Ana da Costa, 1/2 de «cristã nova», filha de Pero da Costa, «cristão novo». No Rio de Janeiro, registra-se outra Ana da Costa [c.1636, RJ - ?], «cristã nova», saiu no auto-de-fé de 1684. Na Bahia, Antônio Lopes da Costa, «cristão novo», morador em Salvador, saiu no auto-de-fé de 1729. Em São Paulo, Teotônio da Costa, «cristão novo», morador em São Paulo, saiu no auto-de-fé de 1686 (Wolff, Dic., I, 47-51). Registra-se, o Auto-de-fé celebrado na igreja do convento de S. Domingos de Lisboa, a 26.11.1684, a lista das pessoas que saíram confessas no crime de judaismo, entre outros, José da Costa, «cristão-novo», lavrador, natural de Lisboa e morador na vila de São Paulo. Nobreza Titular: Manuel José da Costa [1809 - 05.11.1883], citado acima, ramo de Pernambuco. Deputado, Agricultor e Coronel da Guarda Nacional. Membro da Aristocracia rural canavieira. Foi agraciado com o título [24.08.1870] de barão das Mercês. Deixou extensa descendência do seu cas., em 1831, em Recife, com Caetana Cândida Gomes [1811, Recife - Recife]. Casado, em segundas núpcias, com Maria Felismina da Costa. Heráldica: I - em campo de vermelho, 6 costas de prata firmadas, e postas em 2 palas - 2, 2 e 2, firmadas nos flancos. Timbre: duas costas do escudo, em aspa, atadas com um torçal vermelho; II - Costas de Alpendrinha: um escudo partido em pala: na primeira, em campo azul, uma roda de navalhas de ouro, com as navalhas de prata; e na segunda, em campo vermelho as seis costas de prata, postas 2, 2 e 2, firmadas nos flancos. Timbre: duas costas em aspa atadas com um torçal vermelho (Sanches Baena, II,54). Século XVI: III - Francisco da Costa - Carta de Brasão de 10.05.1571: as armas dos Costas [item I]. Diferença: um cardo dourado, florido de azul. 
    FONTE : 
    "Dicionário das Famílias Brasileiras", de Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno, Edição do Autor, dois volumes
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    COSTADO MATERNO


    CADEIRA Nº 40

    Vicente Bezerra Neto (Patrono)

    Filho de Raimundo Nonato Bezerra (Bidu) e de Maria da Costa Bezerra (Mariquinha), nasceu Vicente Bezerra Neto em Lavras da Mangabeira, aos 12 de setembro de 1910. Ali iniciou os estudos primários, prosseguindo-os em Fortaleza, para onde se transferiu, aqui ingressando na Faculdade de Direito do Ceará, por onde saiu Bacharel em Ciência Jurídicas e Sociais em 1935.
    Em Fortaleza, ainda como estudante, revelou-se um dos maiores jornalistas do nosso meio, fazendo àquela época, quase que sozinho, o Correio do Ceará. Quando formado, depois de breve estada no Rio de Janeiro, onde igualmente desempenhou as funções de jornalista, a convite do então Senador Felinto Müller, que via no moço taciturno e solidário grandes perspectivas de progresso, transferiu-se para o Estado do Mato Grosso, onde fixou residência definitiva.
    Ali continuou as atividades jornalísticas e, por concurso, ingressou na carreira de Promotor Público, servindo a várias comarcas do interior daquele Estado. O contato com o povo através da militância na imprensa e da promotoria, levou-o a ingressar na carreira política, de que foi uma das maiores expressões, tanto no plano estadual, quanto no plano federal, onde representou o Estado, inclusive como Senador da República.
    Em Mato Grosso, em duas legislaturas, desempenhou as funções de Deputado Estadual, tendo sido também Deputado Federal, vice-governador e governador interino daquele importante Estado do Federação.
    Filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e registrado pela legenda Aliança Democrática Social Trabalhista, em 07 de setembro de 1962, com 69.396 votos, foi eleito Senador da República, para o exercício no período de 01 de fevereiro de 1963 a 31 de janeiro de 1971.
    No Senado Federal, como integrante da bancada do PTB, foi escolhido Vice-líder da Maioria, tendo ali integrado, como titular, as comissões de Transporte, Comunicações e Obras Públicas, Constituição e Justiça e Economia e Saúde, e, como suplente, as comissões do Direito Federal, Indústria e Comércio e Relações Exteriores.
    Em junho de 1963 foi indicado pelo PTB para representar o Senado na Delegação do Brasil à Conferência Internacional do Trabalho, realizada em Genebra, Suíça, sob o patrocínio da Organização Internacional do Trabalho. Em outubro de 1966, integrou a Missão Diplomática à República Argentina, Chile, Bolívia e Uruguai. Da mesma forma, representou o Brasil na Conferência Interparlamentar da Haia.
    Jurista notável e escritor de grandes recursos, é autor, entre outros, dos seguintes livros: Missão em Nova Dhel (1968), O Estrangeiro nas Leis do Brasil (1971 e A Política no Brasil. Faleceu em Cuiabá, aos 25 de maio de 1999. (DIMAS MACEDO).http://academialavrensedeletras.blogspot.com/






    DES. LUIS GONZAGA ALVES BEZERRA (Tio Luiz)

    FAMILIA ALVES BEZERRA

    Família radicada no Estado do Ceará. Teve seu princípio no casamento de José Alcântara Bezerra, por volta de 1808, com Raimunda Alves Feitosa.Ele integrante do grupo Alcântara (v.s.). Ela inegrante do grupo Alves Feitosa(v.s.).

    Fonte - Dicionário das Famílias Brasileiras, de BARATA, Carlos Eduardo de Almeida e BUENO, Antonio Henrique da Cunha

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    Des. Luís Gonzaga Alves Bezerra (Tio Luiz)


    Nasceu em São Vicente Férrer das Lavras (depois Lavras da Mangabeira), no Estado do Ceará, em 18 de janeiro de 1895, filho de Vicente Alves Bezerra e Dona Senhorinha Alves Bezerra.

    Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1921. Formado, assumiu, por poucos meses, de janeiro a maio de 1922, a promotoria da Comarca de Várzea Alegre. Nesta, ingressou na Magistratura, permanecendo até 1926, quando foi transferido para a de Aurora e posteriormente, em 1928, para a de Limoeiro (Limoeiro do Norte). À época, julgando-se prejudicado em direitos funcionais, exonerou-se de suas funções, retornando ao município natal, onde labutou como advogado e promotor.

    Com a vitória da Revolução de Outubro de 1930, voltou à magistratura, tendo sido juiz municipal em Fortaleza, por mais de 15 anos. Em 1946 foi promovido a Juiz de Direito, atuando em Maranguape. Sua ascensão à 4ª entrância verificou-se a 24 de fevereiro de 1950, tendo sido designado para a Comarca de Sobral. Dois anos depois foi removido para Fortaleza.

    A 25 de junho de 1956, pelo critério de merecimento, foi promovido ao cargo de Desembargador, assumindo a Presidência do Tribunal de Justiça em 1962.

    Faleceu na capital cearense aos 2 de janeiro de 1980.
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    JOÃO CLÍMACO BEZERRA,Romancista, cronista, contista, novelista, crítico, ensaísta, jornalista, membro da Academia Cearense de Letras, membro UBE

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    FONTE
    http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/Consulta/Autor_nav.php?autor=12153

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    Nome: JOÃO CLÍMACO BEZERRA

    Pseudônimo:
    Ano de Nascimento: 1913
    Local de Nascimento: Lavras de Mangabeira, CE
    Ano da Morte:
    Local da Morte:
    Fonte do autor(a): COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Academia Brasileira de Letras, 2001: 2v.
    Descrição: Romancista, cronista, contista, novelista, crítico, ensaísta, jornalista, membro da Academia Cearense de Letras, membro UBE

    Obras do Autor Cadastradas


    Título da Obra Gênero Ano / Sec. Acesse a Obra Críticas


    A Vinha dos Esquecidos 1980 


    Duas Novelas 1952


    Longa é a Noite 1952 


    Não há Estrelas no Céu 1948 


    O Homem e seu Cachorro 1959 


    O Semeador de Ausências 1967 


    Os Órfãos de Deus 2001 


    Poesia 1959


    Sol Posto 1952 


    Textos Escolhidos 1966 





    OS TERÉSIOS

    O historiador Joaryvar Macêdo ,de forma competente e ampla, estudou a genealogia dos Terésios e disseminou o seu trabalho através das 1223 páginas do seu livro - A Estirpe da Santa Teresa - Subsídios para a Genealosia dos Terésios: Paes Landim, Jesus, Cruz Neves, Cruz, Saraiva da Cruz, Cruz Santana, Macêdo, Lôbo de Macêdo, Dias Sobreira, Olegário e muitos outros. (1976) - e nele aparecem ramos ligados à família do autor desse blog, tais como Joana Leite de Oliveira, Maria Furtado Leite (Marica), Antonia Gonçales Leite, Mozart Sobreira Bezerra, e muitos outros. Dentro das limitações bibliográficas atuais,mas de forma exaustiva,embora gradual, será feita a melhor recuperação possivel dessa importante memória ancestral.


    Os TERÉSIOS representam toda a descendencia do fundador do ENGENHO SANTA TEREZA, fundado em 1731 no cariri cearense, pelo alagoano de Vilas das Alagoas de então, foi Capitão JOSÉ PAES LANDIM, filho do Alferes Simão Rodrigues de Sousa e de Úrsula Paes Landim.

    O Capitão José Paes Landim era casado com a bahiana de Itapicuru, GERALDA RABELO DUARTE, filha do Capitão Domingos Duarte, portugues do Bispado de Vizeu e de Angêla Paes Rabelo, também bahiana de Itapicuru




    AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, AVÔ MATERNO, E A FAMILIA AUGUSTO


    Segundo Joaryvar Macedo no seu livro"Os Augustos", Fortaleza,Imprensa Universitária, 1971,a Familia AUGUSTO é originária do municipío de Lavras daMangabeira-Ce,surgindo a partir de um descendente da Familia OLIVEIRA BANHOS, quando um dos filhos do casal FRANCISCO OLIVEIRA BANHOS e ANA ROSA DE OLIVEIRA BANHOS, teve como padrinho,em 1804, o Governador do Ceará, JOÃO CARLOS AUGUSTO DE OYENHAUSEN E GRAVENBURG, o Marques de Aracati e descendente da Marquesa de Alorna, havendo os pais da referida criança decidido homenagear ao ilustre padrinho como era comum a época,dando ao batizando o nome JOÃO CARLOS AUGUSTO ao invés de JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA BANHOS.

    O futuro Cel.JOÃO CARLOS AUGUSTO tornou-se o Patriarca e o fundador da grande clã dos AUGUSTOS , detentora de grande liderança e prestigio politico durante quase todo o século XX e ainda hoje muito respeitada pela qualidade de seus descendentes.

    Destaco que tanto os OLIVEIRAS BANHO como os AUGUSTO tem  vinculos genealógicos com o meu lado ancestral LEITE DE OLIVEIRA, a quem aproveito para celebrar a memória do meu avô materno AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, nascido em Lavras da Mangabeira em 1880 , falecido em Fortaleza em 1977, um dos maiores exemplos de dignidade e honradez que conheci até hoje.
    acervo de Antonio Augusto Leite de Castro

  • BIBLIOGRAFIA BLOGGER


    1. Cândido Acrísico Costa - GENTE DA GENTE - Dados biográficos de famílias de Lavras, Varzea Alegre e Cedro. (1974)


    2. Joaryvar Macedo - OS AUGUSTOS (Àrvore Genealógica). (1971)


    3. Joaryvar Macedo - SÃO VICENTE DE LAVRAS (Informações Históricas sobre Lavras da Mangabeira, desde a Revelação do Território à Elevação a Cidade). (1984)


    4. Pedro Alves de Morais e Acelino Leandro da Costa - VÁRZEA ALEGRE: Sete Gerações desde Papai Raimundo. (1995)


    5. J. Ferreira - Várzea Alegre, Minha Terra e Minha Gente. (1985)


    6. Rejane Monteiro e Augusto Gonçalves - Lavras da Mangabeira - Um Marco Histórico. 1884-1984. (1984)


    7. Rejane Monteiro Augusto Gonçalves - Coronel João Augusto Lima - Subsídios para a História Política de Lavras da Mangabeira.


    8. Joaryvar Macêdo - A Estirpe da Santa Teresa - Subsídios para a Genealosia dos Terésios: Paes Landim, Jesus, Cruz Neves, Cruz, Saraiva da Cruz, Cruz Santana, Macêdo, Lôbo de Macêdo, Dias Sobreira, Olegário e muitos outros. (1976) - São 1223 páginas, e nele aparecem ramos ligados à família como Joana Leite de Oliveira, Maria Furtado Leite (Marica), Antonia Gonçales Leite, Mozart Sobreira Bezerra, e muitos outros.

    9.JERONYMO DE FARIA FIGUEIREDO - Autor de uma "Relação das famílias dos Novos e Bezerras", de Pernambuco. Manuscrito citado por Borges da Fonseca, datado de cerca de 1656.


    10.ANTONIO JOSÉ VICTORINO BORGES DA FONSECA - "Nobiliarchia Pernambucana que contem as memórias genealógicas das famílias mais distinctas, com a notícia da origem, antiguidade e successão de cada uma delas." - Obra iniciada em 1749, e finalizada por volta de 1777. Quatro volumes com 517, 585, 663 e 559 páginas, in-fol. Permaneceu inédito, até ser editada, parcialmente, pela Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco. Finalmente, saiu publicada, quase que na sua totalidade, em 1935, Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional. Não foram publicadas, no entanto, as "árvores de costados", que ainda se encontram, inéditas, nos arquivos, ao que parece, daquele Instituto Arqueológico.


    11.FRANCISCO DO REGO BARROS - Autor de umas memórias, em forma de Árvores de Costados de diversas famílias nobres, especialmente das que descendem de Arnau de Holanda. Século XVIII. Citado por Borges da Fonseca.



    12.GUILHERME STUDART - "História do Ceará. Família Castro (Ligeiros apontamentos). Ceará, 1883, in-8º.