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sábado, 11 de fevereiro de 2012

LINHA DE BATINA



AVOENGOS      ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA E JOÃO MARROCOS TELES




OPINION BY WASHINGTON LUIZ PEIXOTO VIEIRA: ICÓ - CEARÁ ...

terça-feira, 5 de maio de 2009



ICÓ - CEARÁ - PATRIMÔNIO - O SOBRADO DO MARROCOS

Pouca gente sabe, todavia, o sobrado que era conhecido como Sobrado do Marrocos, construção do século XIX, onde existem um dos dois únicos mirantes do Icó e é hoje designado de “Casa Paroquial”, localizado na rua Dr. Inácio Dias, foi doado à Igreja, por volta de 1900 por José Joaquim Teles Marrocos. Personagem importantíssimo no chamado "Milagre em Joazeiro", aliás uma peça chave na propagação daqueles acontecimentos que tiveram início a partir de março de 1889 e que mudaram a história do sul do Ceará.
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Essa doação feita a Nossa Senhora da Expectação, em testamento público, arquivado no Cartório do 2º Ofício de Icó, constam cláusulas de sua perpétua inalienabilidade, sob pena da maldição de caírem as praga dos apocalipse a quem o fizer a venda do dito bem. Cláusula essa que permanece plenamente em vigor até os dias atuais.
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José Joaquim Teles Marrocos, nascido no Crato em 26 de novembro de 1842 e falecido em Juazeiro do Norte em 14 de agosto de 1910, foi uma das personalidades mais célebres no caso do Milagre em Juazeiro, durante uma missa em 6 de março de 1889, quando o Padre Cícero deu a comunhão a Maria de Araújo. Nesse episódio estão historicamente arrolados, em conjunto com o Padre Cícero e dois outros icoenses: os Monsenhores Francisco Rodrigues Monteiro Monteiro e Francisco Ferreira Anthero (01.05.1855).

José Marrocos foi seminarista no Seminário da Praínha, em Fortaleza, entidade criada por dom Luiz Antonio dos Santos, em 1864, para a formação rígida do clero do Ceará, porém o seminisrista Marrocos foi expulso do Seminário.
.“ Magia negra, divergência com superiores e recusa à comunhão estão entre os possíveis motivos da expulsão de José Marrocos do Seminário. Após literalmente revirar o lixo do Seminário, a pesquisadora Luitgar de Oliveira tem sólidos motivos para uma outra hipótese. “Achei um livro de registro escrito pelo reitor do Seminário que diz que José Marrocos foi convidado a se afastar por ser filho de um padre com uma negra escrava. O documento estava no sótão da instituição, onde estava todo material velho que o caminhão de lixo não recolheu”.
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Aquele sobrado pertencera a seu pai o Padre João Marrocos Teles, ex-jesuíta, que por sua vez era neto materno de Alexandre Leite de Oliveira, hexa-avô materno de Antonio Augusto Leite de Castro,  burgues nascido no século XX, no Seringal Liberdade, Rio Purus, antigo Território do Acre.

REFERENCIAS E MATÉRIAS PARA CONSULTA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_de_Ara%C3%BAjo
TEXTO E PESQUISA DE WASHINGTON LUIZ PEIXOTO VIEIRA, COM DIREITOS AUTORAIS NA FORMA DA LEI Nº 9.610/98- SE COPIAR CITE A FONTE
Postado por Opinion - Washington Luiz Peixoto Vieira às 05:00
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ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, patriarca da familia LEITE DE OLIVEIRA no Estado do Ceará

Segundo afirma textualmente Joarivar Macedo no livro "Decadência Clerical de Outrora e o Caso de Lavras da Mangabeira", "O padre ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, que residia no Crato(no sec XVIII), encaminhou um filho ao sacerdócio. Trata-se do Padre Antonio Leite de Oliveira, velho senhor do sitio Venda, atual Aurora-Ce, e ancestral (patriarca) de familias aurorenses. O citado padre Alexandre, além de genitor do mencionado levita, foi avô de outro, o padre João Marrocos Teles, antigo professor na cidade do Crato, e que, à semelhança do avô também mandou um filho para o seminário, o qual não chegou a ordenar-se, mas se destacou nas lides do magistério, da imprensa, e na campanha em prol da abolição da escravatura. Trata-se, no caso , de José Joaquim Teles Marrocos".
Por seu turno, Nertan Macedo, no seu livro "Floro Bartolomeu" , pág. 29, esclarece que Padre Alexandre Leite de Oliveira, egresso da Ordem dos Jesuitas, portugues,natural de Lisboa, paróquia de São Raimundo, nasceu em 1745 e faleceu em 1827, conforme se verfica a página 141 do livro "Povoamento do Cariri", de Antonio Gomes de Araújo, edição de 1973. Dele descende em linha direta meu avô AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, nascido em Lavras da Mangabeira-Ce em 1880 e falecido em Fortaleza-Ce, em 1977.


Após a transcrição retro, cabe esclarecer que no site GENEALOGIA CEARENSE(http://www.genealogiacearense.com/), no link OS PRIMEIROS COLONIZADORES DO CEARÁ(1700-1800),que tem como introdução um trecho do livro "A Colonização Portuguesa no Ceará" - 2007, de Vinícius Barros Leal , membro do Instituto Histórico do Ceará, consta o nome de ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, como o primeiro individuo com esse sobrenome a chegar ao Estado do Ceará e a ter descendencia, portanto, o verdadeiro Patriarca da Familia Leite de Oliveira nas terras cearenses,a saber:

OLIVEIRA, Alexandre Leite
N. Freguesia de São Raimundo, Lisboa
C. Cariri
Fix. Cariri
Ent. Gonçalves Diniz


acervo Antonio Augusto Leite de Castro


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DNA DE AURORA-CE FOI O Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA



A FUNDAÇÃO DA CIDADE DE AURORA, SEGUNDO O HISTORIADOR JOARIVAR MACEDO



As origens da cidade cearense de AURORA, diz o Historiador Joarivar Macedo em estudo publicado na Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 97:93-111, 1983, com o titulo 
NOTÍCIA HISTÓRICA DE AURORA, situada à margem esquerda do rio Salgado, revestem certo véu de nebulosidade. Nenhum historiador, ao que eu saiba, procedeu até hoje, a um estudo de profundidade neste sentido. Tantos quantos trataram do assunto estribaram-se na tradição e na lenda.
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Após examinar as várias versões de per si, prossegue o Historiador Joarivar Macedo na obra já citada, "... em face de documentos primários das Freguesias e Vilas do Icó e Crato, haveremos de reconhecer bem mais remotas as verdadeiras origens de AURORA, cujos fundamentos históricos se assentam, de fato, na VENDA, no SITIO VENDA ou na VENDA DO RIO SALGADO, propriedade rural já existente na segunda metade do século XVIII,e tendo como legitimos possuidores o Cel. Antonio Lopes de Andrade e sua consorte Arcângela Maria.

No último quartel daquela centúria, afirma o Historiador Joarivar Macedo, de conformidade também com documentos primários das referidas Freguesias e Vilas do Icó e Crato, já era proprietário da VENDA o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como logo se verá, êle a houvera por compra, diretamente, ao mencionado casal Cel. Antonio Lopes de Almeida e Arcângela Maria. Ele, aliás, o Coronel, primeiro Comandante do Corpo de Cavalaria da Vila Real do Crato.

Ainda afirma o Historiador Joarivar Macedo, "Precisamente no seu sitio, o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA manteve uma casa-de-oração ou Oratório, onde celebrava cerimonias religiosas. Pertencendo à jurisdição de Lavras da Mangabeira, que se erigiu em Freguesia autonoma em 1813, desmembrada do Icó, a VENDA, com seu Oratório e seu proprietário aparecem, de quanto em vez, em Livros de Assentamentos de Paróquia de São Vicente Férrer. Exemplifico, diz Joarivar Macedo:



"Ao primeiro de dezembro de mil oitocentos e dezessete, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratário na VENDA, de minha licençaa, batizou e pôs os Santos Óleos a José, nascido a quinze de novembro do mesmo ano, filho legitimo de Manuel Monteiro da Silva e Ana Joaquina, naturais e moradores na Várzea dos Martins e foram Padrinhos José Duarte da Silva e sua mulher Mariana Teresa; e para constar mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira(Livro de Batiz. - Paróquia de Lavras da Mangabeira - 1814-1821, fls. 7,v. e 8)"



"Aos dezoito dias do mês de abril de mil oitocentos e dezoito, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratório na VENDA, de minha licença batizou e pos os Santos Óleos a Maria, nascida a trinta de março do mesmo ano, filha legitima de Manuel de Sousa e Ana Barros, moradores na Venda, foram Padrinhos Gonçalo de Barros e Rita Maria, de que mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira"(Livro citado, fls 86, v.).



Como estes, diz Joarivar Macedo no seu trabalho "Notícias Históricas de Aurora", há vários outros batizados feitos pelo Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em "em seu Oratório na Venda". Examinando documentos desta natureza, persuadi-me, logo do seguinte: o que se escrevera sobre a formação de AURORA, encerrava algo de lendário,de mistura com o real. Comecei, então, aa estar que a predita cidade sertaneja SE NUCLEARA com o ORATÓRIO DA VENDA, do Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA.

Transmitindo minha opinião aao abalizado historiador Pe. Antonio Gomes de Araújo,prossegue Joarivar Macedo, respondeu-me, de imediato: "NÃO SÓ FOI O NÚCLEO ORIGINÁRIO, MAS GERMINAL.O PADRE TINHA FILHOS. VOU LHE MOSTRAR O DOCUMENTO". Dias depois, conclui Joarivar, "aparecia-me ele com um Livro de Notas(que lhe confiara a Tabelioa Maria Albertina Feitosa Calíope),sugerindo copiasse eu o referido documento de suma importância para História dessa comuna cearense. Copiei e para aqui o transcrevo:


PAPEL DE DOAÇÃO QUE FAZ O PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA DO SITIO VENDA AOS SEUS AFILHADOS CUJO PAPEL VAI NESTA NOTA:


SAIBAM quantos este público instrumento virem com o teor de um papel de doação que sendo o Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e doze,aos quatorze dias do mês de dezembro do dito ano, nesta Real Vila do Crato Comarca do Siará Grande em meu Cartório, por parte do doador me foi requerido lançasse este papel de doação em Notas para obviar qualquer inconveniente que poderão padecer pelo tempo futuro e por reconhecer verdadeiro e estar a mim distribuido pelo Distribuidor deste Juizo Joaquim José de Melo, o tomei e aqui o lancei e o que se segue. Digo eu o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, Clérigo Secular do hábito de São Pedro, que entre os meus bens que possuo com posse massa mansa e pacifica há bem assim um sitio de terras nominado VENDA que há ter pouco mais ou menos meia légua, que comprei e tenho por preço de cem mil réis cujos vendedores foram Antonio Lopes de Andrade e sua mulher Arcâangela Naria a quem logo paguei a dita quantia e presenciaram esta venda e compra Domingos Dias Cardoso e José Joaquim, comprado com dinheiro adquirido pelas Ordens de Missas e estado clerical sem que entrasse na compra dele coisa alguma do casal de meus pais nem irmãos, cujo sitio extrema pela parte sul no riachinho da Venda e descendo pelo rio Salgado abaixo até o curral queimado com terras de Miguel Alvares, da parte norte e do nascente com o mesmo rio Salgado e do poente com terras do Canabrava, o qual sitio assim extremado e como constará ele sua escritura a mim passada e por ser verdadeira e legitimamente meu e não haver sobre êle embargo,nem dívida e nem outra alguma coisa que de embargo servir possa, faço doação deste mesmo sitio aos meus afilhados Antonio Lima Mendonça, Venceslau Patricio, Ana Rakel(ou Rabel), Antonia, Maria Luiza, filhos de Dona Josefa Leonor da Encarnação, para terem cada um igual posse e dominio como seu que é e fica sendo de hoje para todo sempre,pois que esta doação faço da minha livre vontade sem dolo,coloio ou coação alguma, que é minha vontade que ditos meus afilhados, fiquem de hoje em diante possuindo dita terra como sua que é a fica sendo para o que demito de mim todo dominio e posse que nela tenha e transfiro nas pessoas dos doados e só quero dos senhores que esta doaação valha como se fosse Escritura Pública Testamento (ilegivel) ou última vontade e se faltar alguma ou algumas clausulas aqui as hei por expressas e declaradas para inteira validade desta doação, que sendo necessária a tomo na terça dos meus bens, pois quero que os doados tenham este título justo e válidos com que possam provar em todo o tempo o dominio deste sitio doado e ter por ele a posse que desejo os hei por ele investidos e gozando dela. Rogo as Justiças de Sua Alteza Real aprovem esta doação e façam ter todo o vigor, que esta é minha intenção. Escritura por mim feita no Sitio da Venda aos doze de novembro de mil oitocentos e onze e de minha letra assinada, presentes partes testemunhas Manuel Antonio de Freitas, Miguel Alvares e Felisberto Pereira de Sousa, o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Miguel Álvares dos Anjos. Como testemunha Felisberto Pereira de Sousa. Reconheço e dou fé ser a letra do papel de doação e de assinatura supra do próprio punho do padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA por já o ter visto escrever. Real. Va. do Crato, quatorze de dezembro de mil oitocentos e doze,escrevi e assinei de meus sinais seguintes. Em fé e testemunho da verdade. O Tabelião Público MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA, estavam os meus sinais públicos e (ilegivel) pelo do selo. Castro, Sobreira. E nada mais se continha em dito papel papel de doação que eu sobredito Tabelião que bem e fielmente trasladei do próprio no qual me reporto e fica na verdade sem cousa que dúvida faça que dou fé. Conferido e consertado comigo próprio escrito e assinado nesta dita Real Vila do Crato em dia e Em.nt.retro, esrevi e assinei. Em fé e testamento da Verdade. Com prop. Tblm.po
MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA"

(Livro 11 de Notas, 1812-1813, fls. 114, v. a 116 - Cartório de MariaAlbertina Feitosa Calíope, Crato -Ceará )

FONTE: MACEDO, Joarivar , "Notícias Histórica de Aurora" , Revista do Instituto doCeará, Fortaleza, 97:93-111, 1983
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PENTA-AVÔ MATERNO ( I) E A CRIAÇÃO DO MUNICIPIO DE AURORA-CE

A povoação que deu origem à cidade e ao municipio de Aurora-Ce , e que primitivamente se chamou Venda, nasceu na antiga FAZENDA LOGRADOURO, propriedade do Padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Depois de sua morte ela passou para seus herdeiros,conforme esclarece, Joryvar Macedo, no seu livro "São Vicente das Lavras, Fortaleza, Secretaria de Cultura e Desportos, 1984)".

Os primeiros Prefeitos do Municipio de Aurora-Ce , emancipado em 10 de novembro de l883, foram, em ordem cronológica, MANOEL LEITE DE OLIVEIRA (1885-1899) e ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA (1899-1904).

PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, fundador núcleo histórico e sócio-econômico de Aurora-Ce e Patriarca dos Leites de Oliveira aurorenses
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NOTÍCIA HISTÓRICA DE AURORA
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Alexandre Leite de Oliveira, português de Lisboa, imigrado no Crato, no Sé- .... Público do Estado do Ceará
- acervo de Lavras da Mangabeira). ...
www.institutodoceara.org.br/.../1983-NoticiaHistoricadeAurora.pdf - Similares -

AURORA - CE
Conforme registra a wikipédia , Aurora é um município do estado brasileiro localizado na parte meridional do estado do Ceará, a 283 metros acima do nível do mar. Está situado na mesorregião do Sul Cearense na microrregião de Barro.
O censo de 2001 apontou que o município conta com cerca de 25 mil habitantes, com cerca de 63% da população vivendo na zona rural. É a terra natal do artista Aldemir Martins.
 
Etimologia
 
O topônimo Aurora vem do Português Aurora e significa Amanhecer. Sua denominação original era Venda, depois Aurora Velha, Aurora Nova e desde 1883 Aurora.
 
História
As terras às margens do rio Salgado eram habitadas por diversa etnias ínigenas, entre elas os Caryri e os  os Guariú.
No século XVIII, a chegada das entradas no interior brasileiro, as notícias que na região tinha ouro em abundância, desencadeou uma verdadeira corrida para os sertões brasileiros, onde famílias oriundas de Portugal, sonhando com as riquezas de terras inexploradas e com a esperança de encontrar o minério, que as levariam a aumentar o seu patrimônio material, além de aumentar o seu prestigio pessoal com a corte portuguesa.
 
A busca do metal precioso, nas ribanceiras do Rio Salgado, trouxe para a região do Sertão do Cariri, a colonização. Em conseqüência, a doação de sesmarias, o que permitiu o surgimento de lugarejos, vilas, sítios e fazendas. Uma dessas propriedades rurais, a Fazenda Logradouro ou Sítio Venda ou na Venda do Rio Salgado, do Cel. Antonio Lopes de Andrade (primeiro Comandante do Corpo de Cavalaria da Vila Real do Crato) e sua consorte Arcângela Maria, foi adquirida, no último quartel do século XIX, pelo Pe. Antonio Leite de Oliveira.
 
No seu Sitio da Venda, o Pe. Antonio Leite de Oliveira manteve uma casa-de-oração ou Oratório, onde celebrava-se cerimonias religiosas. Em torno do Oratório da Venda ou Capela do Menino Deus da Fazenda Logradouro, se nucleou e se desenvolveu a cidade de Aurora-Ce, que pertenceu à jurisdição de Lavras da Mangabeira, até 1813, quando se erigiu em freguesia autônoma.
 
Com a expansão da pecuária ne Ceará, Aurora fixou-se como um núcleo urbano e entreposto comercial, entre o Cariri e os Inhamuns.
Com chegada da linha da Rede de Viação Cearense, em 1920, Aurora ganha e esta fortalece sua posição como núcleo urbano e entreposto comercial[



Francisco de Oliveira Banhos e D. Antonia Tavares de Mello
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN e membro do INRG

A família Oliveira e Mello aparece com muita freqüência nos registros mais antigos da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação. Desde o princípio, suspeitamos que fosse originária da junção de uma família Oliveira com uma família Mello. Catharina de Oliveira e Mello e Suzana de Oliveira e Mello apareciam com mais freqüência nos registros de batismos do final do século XVII e início do século XVIII. A primeira era casada com Manuel Gonçalves Branco, e a segunda, irmã da primeira, com Antonio da Silva de  Carvalho. Suzana era sogra do capitão Manuel Raposo da Câmara.
Em 1692, encontramos um batismo onde a madrinha era Francisca de Oliveira de Mello, filha do capitão Francisco de Oliveira Banhos. Em um registro de 1693, a madrinha de outro batismo era Ângela de Oliveira de Mello, também filha do capitão Francisco de Oliveira Banhos. Um colega genealogista já tinha me encaminhado uma lista de filhos de Manuel Gonçalves Branco, onde, entre eles, estava um de nome Francisco de Oliveira Banhos. Francisco Augusto, outro colega genealogista, comenta, na transcrição do livro de batismos (encontrado no IAHGP) para Word, sobre um descendente de José Pinheiro Teixeira e Maria da Conceição Oliveira com o nome de Francisco de Oliveira Banhos, com grande descendência no Ceará. Como Maria da Conceição era uma das filhas de Manuel Gonçalves Branco, isso configurava mais um repetição do nome do capitão, pai de Francisca de Oliveira de Mello e Ângela de Oliveira de Mello
Em 1694, Alberto Pimentel, filho de Sebastião Pimentel, que foi presidente da nossa província, e de Anna, casou com Francisca Tavares de Mello, filha do capitão Francisco de Oliveira Banhos e Antonia Tavares de Mello. Essa Francisca Tavares de Mello é a mesma Francisca de Oliveira e Mello já citada acima no registro de 1692. Nos registros de batismos dos filhos de Alberto e Francisca sempre aparece o nome da mãe como Francisca de Oliveira.
Dona Antonia Tavares de Mello aparece com madrinha de Antonia, filha de Jerônimo Gonçalves e Ângela de Oliveira de Mello, em 1698; em 1689, foi madrinha de Antonio, filho de Manuel Gonçalves Branco e de Catharina de Oliveira e Mello; em 1698, foi madrinha de Rosaura, filha de Antonio da Silva de Carvalho e de Suzana de Oliveira e Mello. Naquela época os avós quase sempre eram padrinhos ou madrinhas de algum neto.
Outro detalhe é que um dos filhos de Manuel Gonçalves Branco e Catharina de Oliveira e Mello tinha o nome de Valentim Tavares de Mello.
Juntando todas essas informações e outros registros encontrados, nossa hipótese é que Francisco de Oliveira Banhos e Antonia Tavares de Mello, além de serem os pais de Francisca de Oliveira de Melo e de Ângela de Oliveira de Mello, eram também os pais de Catharina e Suzana, e, portanto são ascendentes de muitas famílias do Rio Grande do Norte e vizinhanças, incluindo aí os Raposo da Câmara.

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Caro prof. João Felipe Trindade,

 Na condição de leitor assiduo e atento de seus textos genealógicos , sempre abordando temas oportunos e necessários, indispensáveis a consolidação da História do Rio Grande do Norte e de tantas familias que voce vem estudando com rara inteligencia,peço-lhe vênia para lhe repassar alguns subsidios sobre a FAMILIA OLIVEIRA BANHOS, cujo núcleo de Lavras da Mangabeira – CE, foi o DNA da importante FAMILIA AUGUSTO, que exerceu importante hegemonia politica em Lavras e no Estado do Ceará,que guarda vinculos genealógicos como meu avô materno AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA. Segundo Joaryvar Macedo no seu livro"Os Augustos", Fortaleza,Imprensa Universitária, 1971,a Familia AUGUSTO é originária do municipío de Lavras daMangabeira-Ce,surgindo a partir de um descendente da Familia OLIVEIRA BANHOS, quando um dos filhos do casal FRANCISCO OLIVEIRA BANHOS e ANA ROSA DE OLIVEIRA BANHOS, teve como padrinho,em 1804, o Governador do Ceará, JOÃO CARLOS AUGUSTO DE OYENHAUSEN E GRAVENBURG, o Marques de Aracati e descendente da Marquesa de Alorna, havendo os pais da referida criança decidido homenagear ao ilustre padrinho como era comum a época,dando ao batizando o nome JOÃO CARLOS AUGUSTO ao invés de JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA BANHOS. O futuro Cel.JOÃO CARLOS AUGUSTO tornou-se o Patriarca e o fundador da grande clã dos AUGUSTOS , detentora de grande liderança e prestigio politico durante quase todo o século XX e ainda hoje muito respeitada pela qualidade de seus descendentes. Destaco que tanto os OLIVEIRAS BANHO como os AUGUSTO tem vinculos genealógicos com o meu lado ancestral LEITE DE OLIVEIRA, a quem aproveito para celebrar a memória do meu avô materno AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, nascido em Lavras da Mangabeira em 1880 , falecido em Fortaleza em 1977, um dos maiores exemplos de dignidade e honradez que conheci até hoje..  Ats Sds. Antonio Augusto Leite de Castro



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    • RAÍZES ACREANAS: MEMORIAL URCESINO 


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      01/01/2012 - ... mais importante ainda, celebrar o vinculo ancestral que tenho com a numerosa e importante descendencia do Capitão ANTONIO LUIZ DE FARIAS, um importante ancestral da familia FARIAS de Santana do Acaraú e de ... Antonio Augusto Leite de Castro